
A Black Friday tornou-se a data mais esperada do ano, que movimenta bilhões em cada edição. Neste artigo falaremos sobre a Nova Black Friday e como preparar a logística do seu negócio para converter mais vendas na data.
O mercado virtual cresce 2 dígitos por ano. Apesar de todo esse crescimento o e-commerce representa somente 5% de todo volume de compras do varejo nacional, sendo online ou offline.
Esse dado mostra que, apesar de gigantesco, ainda há muito espaço para o mercado online expandir.
Quando se fala em Black Friday, o que nos vem à mente são lojas lotadas, pessoas se amontoando para conseguir produtos com bons preços, cheios de ansiedade e em muitos casos com o décimo terceiro salário nas mãos.
No e-commerce não é diferente, os consumidores mais experientes monitoram os produtos que pretendem comprar e ao ver os descontos, adicionam em seus carrinhos.
A data também é a mais esperada para as empresas. Para o pequeno varejista, é a oportunidade de conseguir novos compradores, vender duas ou três vezes mais que o habitual. Já as empresas maiores, montam operações agressivas para conseguir fluxo de caixa, movimentar o estoque, no sentido de renová-lo, vender os produtos que estão em seus CDs faz muito tempo.

O novo normal e a nova Black Friday
Após a pandemia e todos os seus efeitos, a Black Friday definitivamente não será a mesma. Toda a aglomeração sem cuidados e qualquer tipo de preocupação, dará lugar para a Nova Black Friday.
Como sempre, a experiência do consumidor será a chave do sucesso.
Ao contrário do que muitos pensam, o varejo offline não irá migrar para o online. O futuro do varejo é omnichannel, é a concomitância entre o online e o offline.
O fato de muitos varejistas não terem uma loja virtual, não significa que eles não podem vender online. Há outras formas, como Whatsapp, Facebook e Instagram.
Estes varejistas terão sucesso ao fornecer a facilidade do consumidor poder escolher presencialmente e também virtualmente, para receber os produtos em casa. É impossível esperar que toda aglomeração e busca pelos produtos na loja aconteça normalmente. É preciso se adaptar ao cenário atual.
Novos compradores online
Em 2019, a Black Friday representou a entrada 418 mil novos compradores no mercado virtual, 15% do total de compradores da data, que equivale a 2,85 milhões de consumidores.
Naturalmente, o comércio vinha se digitalizando e o consumidor passando a se arriscar mais nas vendas pela internet. Neste cenário, há cada vez mais pessoas comprando pela internet e compradores experientes passando a comprar mais.
Com a pandemia o cenário mudou e a internet virou um ambiente seguro para o consumidor, prova disso é o crescimento das vendas online.
Uma rápida pesquisa no Google é possível encontrar diversos cases desse crescimento, como por exemplo, o estudo feito pela NuvemShop, que informa a alta de 145% nas vendas. Lembrando que a plataforma possui uma base de dados com mais de 50 mil lojas virtuais.
Um outro exemplo? Segundo dados da ABComm, o e-commerce deverá crescer 18% em 2020, movimentando mais de R$ 106 BI e tendo um aumento no ticket médio.
A oportunidade na internet
Naturalmente, muitos empreendedores perceberam esse movimento, empresas nasceram, outras se digitalizaram. Na verdade, nos primeiros meses do ano houve uma digitalização que era esperada para os próximos 5 anos.
A procura por soluções de e-commerce aumentou significativamente, como plataformas, ferramentas de venda e de tecnologia logística.
Diferenciação de mercado na Nova Black Friday
Todo esse crescimento, tanto em vendas e consumidores quanto em players e fornecedores faz muito bem para o próprio consumidor, pois o nível de exigência é elevado e a qualidade do serviço aumenta, teoricamente, para que o lojista consiga se manter vivo no mercado.
E falando em se manter vivo, o crescimento do mercado também aumenta a concorrência e eleva a guerra de preço. É sabido que há muitas empresas fechando, trabalhando no vermelho ou com margens de lucro baixíssimas para conseguir ganhar a briga.
Para se sobressair, o lojista precisa ofertar muito além do preço, é preciso entregar valor na compra. Vale ressaltar a fala de Porter (1989), onde afirma que “a vantagem competitiva surge fundamentalmente do valor que uma determinada empresa consegue criar para os seus clientes e que ultrapassa os custos de produção.”
Mas, como conseguir diferenciação de mercado?
Como se destacar em um ambiente tão vasto e com tantas opções de compra?
A seguir falaremos de algumas estratégias e otimizações para a logística que te possibilita otimizar a operação, para conseguir tanto redução de custos, automação, quanto melhoria no nível de serviço e experiência de compra.
Opções de entrega
A grande maioria dos e-commerces fazem um contrato com os Correios e mais alguma transportadora, fazem o download de sua tabela, inserem na plataforma e pronto.
Tomando o conceito de valor, é preciso ir além desse padrão, é preciso fornecer um leque de opções para quem compra. Para que o próprio consumidor tenha o direito de escolha, caso ele queira um frete mais barato, ele tenha acesso. Se no momento da compra, ele precisar de um frete expresso, que ele escolha.
Todo esse conceito é muito bonito, inspirador, mas sabemos que na hora de contratar uma transportadora para e-commerce, a história muda. Encontrar uma transportadora com a tecnologia adequada, contratar e integrá-la a uma loja virtual é muito oneroso. E todo esse processo é repetido sempre que precisar inserir uma nova opção.
Para fornecer as opções de entrega necessárias e não ter todo o trabalho de gestão de transportadoras e tabelas, é preciso utilizar tecnologias como o primeiro HUB de transporte digital da América Latina.
Através dele o lojista consegue inserir suas opções de entrega na ferramenta, utilizar as transportadoras parceiras já plugadas no HUB e ainda, inserir outras, caso encontre novos possíveis parceiros.
Cálculo de frete como diferencial
Quando o consumidor vai realizar a compra ele realiza um comparativo entre os e-commerces que fornecem o produto desejado. As considerações feitas para a compra são as fotos, descrições, preço do produto e opções de entrega (preço ou prazo, dependendo do que o consumidor precisar).
Por este motivo, é imprescindível que o lojista utilize boas tecnologias para calcular o frete, que o retorno seja rápido, e tenha estabilidade para que a loja seja de alta performance.
Quando a função Gateway de frete fica instável, o consumidor sai do site pensando que aquela loja não entrega em seu endereço. Não é só uma venda perdida, é um cliente com potencial de recompra e indicações.
Otimização no cálculo barateia o frete
Tornar o frete mais atrativo vai muito além de uma boa tabela de frete de uma transportadora. Muitos casos, esse quesito também está relacionado ao tipo de produto e a localização do CD do e-commerce.
Também é possível otimizar o cálculo de frete e gerar uma economia de 20% a 40% do valor do frete com uma tecnologia chamada consolidação de volumes.
A tecnologia permite cadastrar as volumetrias das embalagens para que na hora de calcular o frete, os produtos sejam agrupados da melhor forma possível dentro das caixas, como um jogo de tetris.
Todas as fases de uma venda dependem da logística para funcionar perfeitamente, começando pela pré-venda, no cálculo de frete. Utilizar boas tecnologias irá lhe ajudar a melhorar a taxa de conversão na Nova Black Friday e nos outros períodos do ano.
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